CONTEÚDO PARA AVALIAÇÃO 3°SÉRIE DO ENSINO
MÉDIO
MÉTODOS
CONTRACEPTIVOS E DSTs
MÉTODOS
CONTRACEPTIVOS
Os mecanismos para evitar a fecundação são denominados métodos contraceptivos
ou anticoncepcionais. Eles agem de diversas maneiras:
Ø Alguns impedem que os espermatozóides cheguem ao óvulo;
Ø Outros eliminam os espermatozóides ainda na vagina;
Ø Alguns permitem o monitoramento do período fértil da
mulher, etc.
Métodos
como o da camisinha e do coito interrompido são reversíveis: surtem efeito somente quando em uso. Outros, como a
vasectomia e a laqueadura tubária são irreversíveis:
evitam a fecundação de forma definitiva.
O
êxito desses métodos depende de vários fatores, entre os quais o uso correto; a
adequação a anatomia e a outras características fisiológicas de quem as
utilizam; o correto acompanhamento médico em alguns casos; e o acesso as
informações acerca dos riscos e vantagens da utilização.
Os
métodos contraceptivos podem ser classificados de acordo com outros critérios,
tais como:
Ø Presença ou
ausência de barreiras físicas
Ø Presença de
substancias químicas ou de hormônios
Ø Inibidores ou
promotores da nidação.
DISPOSITIVOS DE BARREIRA
Esses
métodos anticoncepcionais do tipo reversível, são dispositivos confeccionados
em material sintético, como a camisinha e o diafragma.
O
preservativo, também denominado camisinha, é uma capa alongada de
látex, que se ajusta sobre o pênis ereto e deve ser colocada antes do coito. A
função da camisinha é a de evitar o contato do sêmen com a vagina.
Existe
também um modelo de preservativo feminino. O diafragma é uma membrana de látex flexível ajustada no colo do
útero antes do inicio da relação sexual.
METODOS NATURAIS
Os
métodos naturais mais conhecidos de controle da natalidade são o coito interrompido e a abstinência. A eficácia de ambos
depende em grande parte do organismo das pessoas que os utilizam. Por isso, o
grau de confiabilidade esta bem abaixo dos demais métodos. Alem disso, eles não evitam as doenças sexualmente
transmissíveis.
O coito
interrompido, como o nome sugere, nada mais é do que a interrupção do ato
sexual no momento em que a ejaculação esta prestes a ocorrer, removendo-se o
pênis da vagina segundos antes da ejaculação. É um método arriscado, uma vez
que, mesmo antes da ejaculação, podem ser secretadas pequenas gotas de liquido
seminal com espermatozóides, com a possibilidade de engravidar a mulher.
No
método da abstinência, a mulher pode
determinar o período em que esta fértil e evitar relações sexuais nesse período.
Uma das maneiras de fazer isso é pelo controle da chamada temperatura basal: durante a ovulação, a temperatura corpórea pode
elevar-se entre 0,4 e 1 C°. Ao monitorar diariamente a temperatura da boca, do
ânus ou da vagina pela manhã, a mulher pode saber o dia de sua ovulação
observando o aumento da temperatura.
Outra
maneira é o monitoramento do muco vaginal. Nos dias em que está fértil, a
mulher produz um muco mais abundante, viscoso e transparente, que pode ser
recolhido e examinado com os dedos.
O terceiro método é chamado de tabelinha. Caso a mulher saiba que seu
ciclo é regular (geralmente de 28 dias), ela pode calcular que estará ovulando
no 14° dia a partir do inicio do ciclo menstrual. O período em que há maior
risco de gravidez, chamado período
fértil, compreende o dia da ovulação mais os três dias anteriores e
seguinte. Esse método não é seguro.
MÉTODOS QUÍMICOS
Os métodos químicos são reversíveis e
necessitam obrigatoriamente de produtos químicos denominados espermicidas, isto é, substâncias que
eliminam espermatozóides.
Há espermicidas em forma de espuma, gel ou comprimidos. Os espermicidas não
evitam o contagio por microorganismos que causam doenças sexualmente
transmissíveis.
MÉTODOS
HORMONAIS
Um
dos métodos reversíveis de mais um amplo emprego pelas mulheres é a pílula anticoncepcional, talvez pela
segurança que oferece. Seu mecanismo é simples, os hormônios femininos,
adequadamente dosagem em comprimidos ou pílulas, impedem ovulação. Além desses anticoncepcionais em drágeas,
existem também injeções e adesivos.
INIBIDORES DA NIDAÇÃO
Esses métodos, também reversíveis, tem
o objetivo de evitar que o ovulo se implante ou nidifique no útero. Os
principais são: dispositivo
intra-uterino (DIU) e a chamada pílula
do dia seguinte.
O
DIU é um objeto metálico ou de plástico introduzido pelo ginecologista no útero
da mulher, embora possa haver fecundação, o zigoto não se implanta no
endométrio, evitando a nidação de um ovulo possivelmente fecundado.
A
pílula do dia seguinte é um medicamento que se toma somente com a prescrição médica,
no Maximo dentro de 24 horas após a relação sexual. Ela provoca a menstruação
imediata e a perda do endométrio, evitando a nidação de um ovulo possivelmente
fecundado.
MÉTODOS
DEFINITIVOS
Os
métodos definitivos atualmente empregados são a vasectomia e a ligadura
tubária. Esses métodos, também conhecidos como esterilizantes, são os únicos verdadeiramente irreversíveis que
esterilizam o homem ou a mulher.
Vasectomia é um
procedimento cirúrgico realizado no homem, pelo qual se cortam os dois canais
deferentes. A ligadura tubária
(laqueadura tubária ou laqueadura de
trompa) é semelhante a vasectomia porem realizada na mulher. Na cirurgia, o
medico corta e faz uma ligação em nó nas duas tubas uterinas, impedindo que os
óvulos cheguem ao útero.
DOENÇAS SEXUALMENTE TRASMISSÍVEIS (DST)
São doenças transmitidas ao ser humano
por meio do contato sexual, antigamente conhecida como doenças venéreas. Elas podem ser causadas por diversos organismos,
tais como;
ü
Bactérias;
ü
Fungos;
ü
Protozoários
ü
Vírus;
ü
Insetos,
etc.
Apesar
de a via sexual ser um dos principais mecanismos de contaminação, muitas DSTs
também são transmitidas pelo sangue e durante o parto natural. Entre as DSTs
destacam-se;
Ø
AIDS;
Ø
Gonorréia;
Ø
Sífilis;
Ø
Tricomoníase;
Ø
Cancro
mole;
Ø
Pediculose
pubiana;
Ø
Herpes
genital;
Ø
Linfogranuloma
venéreo;
Ø
Condiloma
acuminado.
AIDS
(Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida) é uma enfermidade grave, provocada por diversos vírus denominados HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana),
além da via sexual, o vírus pode contaminar uma pessoas por;
ü Transfusão
sanguínea;
ü No momento do
parto;
ü Durante a
amamentação;
ü Sêmen;
ü Secreções
vaginais.
Ainda
não há cura para a doença, que ataca as células de defesa do nosso organismo,
assim com destruição das células de defesa, o organismo pode entrar em uma
situação de imunodeficiência, permitindo o estabelecimento de doenças
oportunistas, como infecções, tuberculose, gripe, etc., que podem levar a
morte.
Embora
a diversos medicamentos que tem permitido melhor qualidade de vida aos
portadores de vírus.
GONORREIA
Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoea, que cresce e se
desenvolve facilmente em áreas quentes e úmidas do útero, uretra e tubas
uterinas, ela também pode infectar outros órgãos como boca, anus, olhos e
garganta.
Embora muitos portadores mão apresentam sintomas, é comum o aparecimento se uma
secreção amarelada, de odor desagradável, após alguns dias do contagio. A
doença é tratada com antibióticos e geralmente não deixa seqüelas graves.
SÍFILIS
Causada pela bactéria Treponema palidum, é uma enfermidade
grave, com três períodos de evolução; sífilis primaria, quando ocorrem lesões
indolores e geralmente despercebidas no local de penetração das bactérias,
sífilis secundária, na qual ocorrem lesões pequenas e avermelhadas
principalmente na palma das mãos e dos pés, após dois ou três meses da sífilis
terciária, que pode acometer cérebro, vísceras, olhos e ossos. Se não tratada
a tempo e adequadamente, a sífilis pode levar a demência, cegueira ou mesmo a
morte. O tratamento é feito com antibióticos.
TRICOMONÍASE
A tricomoníase é causada pelo
protozoário Trychomonas vaginalis, que
com freqüência habita a vagina. Entretanto, o homem também pode contrair o
microrganismo nas relações sexuais desprotegidas. Os sintomas incluem: prurido
(coceira) e corrimento vaginal ou uretral. O tratamento é feito com
medicamentos específicos para eliminar o protozoário e combater os sintomas.
CANCRO
MOLE
Essa doença, causada pela bactéria Haemophilus ducreyi, também conhecida
como cancro venéreo ou cavalo. Após dois a cinco dias da
entrada dos microorganismos por relação sexual desprotegida, aparecem feridas
dolorosas com base mole, daí o nome da doença. O tratamento é feito com
antibióticos. Se a doença não for tratada a tempo as feridas podem evoluir para
úlceras purulentas, isto é, com pus, e complicações agudas na área afetada.
PEDICULOSE PUBIANA
Essa
enfermidade, também conhecida como friríase
pubiana, é causada por um pequeno inseto semelhante ao piolho, o chato ou
piolho pubiano (Phthirus púbis) que
se instala geralmente na região dos grandes lábios. Durante a relação sexual,
os parasitas podem passar de uma pessoa para outra. Os sintomas incluem intensa
coceira, alergia no local da picada e vermelhidão. O tratamento consiste na
remoção química ou manual dos parasitas, boa higiene do local e, eventualmente,
raspagem dos pelos pubianos.
HERPES
GENITAL
Todos os tipos de herpes são causados
por vírus. No caso do herpes genital, o vírus manifesta seus sintomas
geralmente na virilha, no pênis, nos grandes e pequenos lábios e na região
perianal. Em períodos variáveis após o contagio, aparecem bolhas pequenas e
amareladas que eventualmente estouram, gerando feridas que podem sarar entre duas
a quatro semanas.
Acredita-se que os vírus fiquem alojados indefinidamente no corpo humano,
podendo fazer com que os sintomas apareçam de tempos em tempos. Não há cura
para a doença, embora haja medicamentos específicos para aliviar a dor e
abreviar a cicatrização das lesões.
LINFOGRANULOMA
VENÉRIO
Essa DST é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. Após o contagio,
forma-se no local de entrada dos microorganismos uma pequena lesão que muitas
vezes passa despercebida. Se não tratada, a doença evolui para um segundo
estagio, quando geralmente aparece
uma inchação dolorosa nos gânglios da virilha conhecida como bubão inguinal. O tratamento é feito
com antibióticos.
CONDILOMA
ACUMINADO
Essa enfermidade, também conhecida como
crista-de-galo ou verruga genital, é causada pelo vírus
papilomavírus humano (HPV). Após o contagio, os sintomas geralmente observados
incluem varias verrugas ou pápulas com aspecto de couve-flor que se desenvolvem
na região genital, no ânus e áreas próximas. Se não for tratado, o condiloma
acuminado pode evoluir para câncer de colo do útero, de pênis ou de ânus.
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