domingo, 1 de setembro de 2013

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS E DSTs - 1° E 2° SÉRIE DO ENSINO MÉDIO CONTEÚDO

CONTEÚDO PARA AVALIAÇÃO 3°SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS E DSTs

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Os mecanismos para evitar a fecundação são denominados métodos contraceptivos ou anticoncepcionais. Eles agem de diversas maneiras:
Ø  Alguns impedem que os espermatozóides cheguem ao óvulo;
Ø  Outros eliminam os espermatozóides ainda na vagina;
Ø  Alguns permitem o monitoramento do período fértil da mulher, etc.

Métodos como o da camisinha e do coito interrompido são reversíveis: surtem efeito somente quando em uso. Outros, como a vasectomia e a laqueadura tubária são irreversíveis: evitam a fecundação de forma definitiva.
O êxito desses métodos depende de vários fatores, entre os quais o uso correto; a adequação a anatomia e a outras características fisiológicas de quem as utilizam; o correto acompanhamento médico em alguns casos; e o acesso as informações acerca dos riscos e vantagens da utilização.
Os métodos contraceptivos podem ser classificados de acordo com outros critérios, tais como:
Ø  Presença ou ausência de barreiras físicas
Ø  Presença de substancias químicas ou de hormônios
Ø  Inibidores ou promotores da nidação.

DISPOSITIVOS DE BARREIRA
Esses métodos anticoncepcionais do tipo reversível, são dispositivos confeccionados em material sintético, como a camisinha e o diafragma.
O preservativo, também denominado camisinha, é uma capa alongada de látex, que se ajusta sobre o pênis ereto e deve ser colocada antes do coito. A função da camisinha é a de evitar o contato do sêmen com a vagina.
Existe também um modelo de preservativo feminino. O diafragma é uma membrana de látex flexível ajustada no colo do útero antes do inicio da relação sexual.

METODOS NATURAIS
Os métodos naturais mais conhecidos de controle da natalidade são o coito interrompido e a abstinência. A eficácia de ambos depende em grande parte do organismo das pessoas que os utilizam. Por isso, o grau de confiabilidade esta bem abaixo dos demais métodos. Alem disso, eles não evitam as doenças sexualmente transmissíveis.
O coito interrompido, como o nome sugere, nada mais é do que a interrupção do ato sexual no momento em que a ejaculação esta prestes a ocorrer, removendo-se o pênis da vagina segundos antes da ejaculação. É um método arriscado, uma vez que, mesmo antes da ejaculação, podem ser secretadas pequenas gotas de liquido seminal com espermatozóides, com a possibilidade de engravidar a mulher.
No método da abstinência, a mulher pode determinar o período em que esta fértil e evitar relações sexuais nesse período. Uma das maneiras de fazer isso é pelo controle da chamada temperatura basal: durante a ovulação, a temperatura corpórea pode elevar-se entre 0,4 e 1 C°. Ao monitorar diariamente a temperatura da boca, do ânus ou da vagina pela manhã, a mulher pode saber o dia de sua ovulação observando o aumento da temperatura.
Outra maneira é o monitoramento do muco vaginal. Nos dias em que está fértil, a mulher produz um muco mais abundante, viscoso e transparente, que pode ser recolhido e examinado com os dedos.
O terceiro método é chamado de tabelinha. Caso a mulher saiba que seu ciclo é regular (geralmente de 28 dias), ela pode calcular que estará ovulando no 14° dia a partir do inicio do ciclo menstrual. O período em que há maior risco de gravidez, chamado período fértil, compreende o dia da ovulação mais os três dias anteriores e seguinte. Esse método não é seguro.

MÉTODOS QUÍMICOS
Os métodos químicos são reversíveis e necessitam obrigatoriamente de produtos químicos denominados espermicidas, isto é, substâncias que eliminam espermatozóides. Há espermicidas em forma de espuma, gel ou comprimidos. Os espermicidas não evitam o contagio por microorganismos que causam doenças sexualmente transmissíveis.

MÉTODOS HORMONAIS
Um dos métodos reversíveis de mais um amplo emprego pelas mulheres é a pílula anticoncepcional, talvez pela segurança que oferece. Seu mecanismo é simples, os hormônios femininos, adequadamente dosagem em comprimidos ou pílulas, impedem  ovulação. Além desses anticoncepcionais em drágeas, existem também injeções e adesivos.

INIBIDORES DA NIDAÇÃO
Esses métodos, também reversíveis, tem o objetivo de evitar que o ovulo se implante ou nidifique no útero. Os principais são: dispositivo intra-uterino (DIU) e a chamada pílula do dia seguinte.
O DIU é um objeto metálico ou de plástico introduzido pelo ginecologista no útero da mulher, embora possa haver fecundação, o zigoto não se implanta no endométrio, evitando a nidação de um ovulo possivelmente fecundado. 
A pílula do dia seguinte é um medicamento que se toma somente com a prescrição médica, no Maximo dentro de 24 horas após a relação sexual. Ela provoca a menstruação imediata e a perda do endométrio, evitando a nidação de um ovulo possivelmente fecundado.

MÉTODOS DEFINITIVOS
Os métodos definitivos atualmente empregados são a vasectomia e a ligadura tubária. Esses métodos, também conhecidos como esterilizantes, são os únicos verdadeiramente irreversíveis que esterilizam o homem ou a mulher.
Vasectomia é um procedimento cirúrgico realizado no homem, pelo qual se cortam os dois canais deferentes. A ligadura tubária (laqueadura tubária ou laqueadura de trompa) é semelhante a vasectomia porem realizada na mulher. Na cirurgia, o medico corta e faz uma ligação em nó nas duas tubas uterinas, impedindo que os óvulos cheguem ao útero.

DOENÇAS SEXUALMENTE TRASMISSÍVEIS (DST)
São doenças transmitidas ao ser humano por meio do contato sexual, antigamente conhecida como doenças venéreas. Elas podem ser causadas por diversos organismos, tais como;
ü  Bactérias;
ü  Fungos;
ü  Protozoários
ü  Vírus;
ü  Insetos, etc.
Apesar de a via sexual ser um dos principais mecanismos de contaminação, muitas DSTs também são transmitidas pelo sangue e durante o parto natural. Entre as DSTs destacam-se;
Ø  AIDS;
Ø  Gonorréia;
Ø  Sífilis;
Ø  Tricomoníase;
Ø  Cancro mole;
Ø  Pediculose pubiana;
Ø  Herpes genital;
Ø  Linfogranuloma venéreo;
Ø  Condiloma acuminado.

AIDS
(Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma enfermidade grave, provocada por diversos vírus denominados HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), além da via sexual, o vírus pode contaminar uma pessoas por;
ü  Transfusão sanguínea;
ü  No momento do parto;
ü  Durante a amamentação;
ü  Sêmen;
ü  Secreções vaginais.

Ainda não há cura para a doença, que ataca as células de defesa do nosso organismo, assim com destruição das células de defesa, o organismo pode entrar em uma situação de imunodeficiência, permitindo o estabelecimento de doenças oportunistas, como infecções, tuberculose, gripe, etc., que podem levar a morte.
Embora a diversos medicamentos que tem permitido melhor qualidade de vida aos portadores de vírus.

GONORREIA
Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoea, que cresce e se desenvolve facilmente em áreas quentes e úmidas do útero, uretra e tubas uterinas, ela também pode infectar outros órgãos como boca, anus, olhos e garganta. Embora muitos portadores mão apresentam sintomas, é comum o aparecimento se uma secreção amarelada, de odor desagradável, após alguns dias do contagio. A doença é tratada com antibióticos e geralmente não deixa seqüelas graves.

SÍFILIS
Causada pela bactéria Treponema palidum, é uma enfermidade grave, com três períodos de evolução; sífilis primaria, quando ocorrem lesões indolores e geralmente despercebidas no local de penetração das bactérias, sífilis secundária, na qual ocorrem lesões pequenas e avermelhadas principalmente na palma das mãos e dos pés, após dois ou três meses da sífilis terciária, que pode acometer cérebro, vísceras, olhos e ossos. Se não tratada a tempo e adequadamente, a sífilis pode levar a demência, cegueira ou mesmo a morte. O tratamento é feito com antibióticos.

TRICOMONÍASE
A tricomoníase é causada pelo protozoário Trychomonas vaginalis, que com freqüência habita a vagina. Entretanto, o homem também pode contrair o microrganismo nas relações sexuais desprotegidas. Os sintomas incluem: prurido (coceira) e corrimento vaginal ou uretral. O tratamento é feito com medicamentos específicos para eliminar o protozoário e combater os sintomas.

CANCRO MOLE
Essa doença, causada pela bactéria Haemophilus ducreyi, também conhecida como cancro venéreo ou cavalo. Após dois a cinco dias da entrada dos microorganismos por relação sexual desprotegida, aparecem feridas dolorosas com base mole, daí o nome da doença. O tratamento é feito com antibióticos. Se a doença não for tratada a tempo as feridas podem evoluir para úlceras purulentas, isto é, com pus, e complicações agudas na área afetada.

PEDICULOSE PUBIANA
Essa enfermidade, também conhecida como friríase pubiana, é causada por um pequeno inseto semelhante ao piolho, o chato ou piolho pubiano (Phthirus púbis) que se instala geralmente na região dos grandes lábios. Durante a relação sexual, os parasitas podem passar de uma pessoa para outra. Os sintomas incluem intensa coceira, alergia no local da picada e vermelhidão. O tratamento consiste na remoção química ou manual dos parasitas, boa higiene do local e, eventualmente, raspagem dos pelos pubianos.

HERPES GENITAL
Todos os tipos de herpes são causados por vírus. No caso do herpes genital, o vírus manifesta seus sintomas geralmente na virilha, no pênis, nos grandes e pequenos lábios e na região perianal. Em períodos variáveis após o contagio, aparecem bolhas pequenas e amareladas que eventualmente estouram, gerando feridas que podem sarar entre duas a quatro semanas. Acredita-se que os vírus fiquem alojados indefinidamente no corpo humano, podendo fazer com que os sintomas apareçam de tempos em tempos. Não há cura para a doença, embora haja medicamentos específicos para aliviar a dor e abreviar a cicatrização das lesões.

LINFOGRANULOMA VENÉRIO
Essa DST é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. Após o contagio, forma-se no local de entrada dos microorganismos uma pequena lesão que muitas vezes passa despercebida. Se não tratada, a doença evolui para um segundo estagio, quando geralmente aparece uma inchação dolorosa nos gânglios da virilha conhecida como bubão inguinal. O tratamento é feito com antibióticos.


CONDILOMA ACUMINADO

Essa enfermidade, também conhecida como crista-de-galo ou verruga genital, é causada pelo vírus papilomavírus humano (HPV). Após o contagio, os sintomas geralmente observados incluem varias verrugas ou pápulas com aspecto de couve-flor que se desenvolvem na região genital, no ânus e áreas próximas. Se não for tratado, o condiloma acuminado pode evoluir para câncer de colo do útero, de pênis ou de ânus.

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