sexta-feira, 18 de abril de 2014

INTRODUÇÃO Á BIOLOGIA - 1° SÉRIE DO ENSINO MÉDIO - CONTEÚDO PARA AVALIAÇÃO


CONTEÚDO PARA AVALIAÇÃO 1° SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
INTRODUÇÃO Á BIOLOGIA

É o ramo da ciência que estuda a vida e todos os seres vivos da Terra, as características, o comportamento e a origem dos organismos, assim como as interações que estes estabelecem uns com os outros e com o ambiente.
COMPOSIÇÃO QUIMICA
Está representada por: 
Substâncias inorgânicas: água e sais minerais. 
Água (H2O): A substância mais abundante do corpo dos seres vivos, ela atua como solvente de muitos compostos químicos. Podemos classificar as substâncias como hidrofílicas (têm afinidade com a água) e  hidrofóbicas (não têm afinidade com a água).
Sais minerais: Os sais minerais se encontram em menor quantidade, mas são muito importantes para as atividades intracelulares. Dissolvidos em água eles formam íons com cargas positivas e negativas e a deficiências dessas substâncias pode causar doenças.
Substâncias orgânicas (possuem o carbono como elemento principal): carboidratos, lipídios, proteínas, ácidos nucléicos e vitaminas. 
A composição química aproximada da matéria viva é de 75 a 85% de água; 1% de sais minerais; 1% de carboidratos; 2 a 3% de lipídios; 10 a 15% de proteínas e 1% de ácidos nucléicos.
Número de células
 Todos os seres vivos são constituídos de células, mas o número de células varia de um ser para outro.
Os seres pluricelulares são formados por várias células, a palavra pluricelular tem origem no latim pluri, que significa "mais, maior"
Existem os seres unicelulares, a palavra unicelular tem origem no latim uni, que significa "um, único". Esse são as bactérias, as cianobactérias, protozoários, as algas unicelulares e as leveduras.
Tipos de células
Os diferentes tipos de células podem ser classificadas em duas categorias quanto a sua organização do núcleo.
Células procarióticas - não apresenta uma membrana envolvendo o núcleo, portanto o conteúdo nuclear permanece mistura com os outros componentes celulares. Os únicos pertencentes a esse grupo são as bactérias, as cianofitas e as micobacterias.
Células Eucarióticas - no núcleo da célula eucariota fica "guardado" o material genético e, em volta do núcleo existe uma membrana que o separa do citoplasma.
Busca de energia
 Além da organização celular, os organismos para se manterem vivos precisam de energia, que é obtida a partir dos alimentos ou da fotossíntese.
O modo em que os organismos obtém o alimento pode ser classificados como:
Autótrofos: Os seres vivos, como plantas e as algas que realizam a sua nutrição por meio da fotossíntese.
Heterótrofos: Os seres vivos, que buscam energia se alimentando de outros seres vivos pois são incapazes de produzir energia sozinhos (através da fotossíntese).
Capacidade de responder a estímulos
Os seres vivos devem ter a capacidade de responder a estímulos. E essa reação é feita das mais variadas formas.
As plantas, por exemplo, não possuem sistema nervoso, por isso têm respostas menos elaboradas que as dos animais, mas ela pode reagir com movimentos, como ocorre com a dormideira ou sensitiva, que se fecha quando é tocada; ou ainda apresentar um fenômeno conhecido como fototropismo (crescimento da planta orientado pela luz).
A essa capacidade de responder a estímulos do meio ambiente chamamos de irritabilidade.
Os animais apresentam respostas mais complexas aos estímulos do meio ambiente porque apresentam sistema nervoso. Possuem sensibilidade. Nós somos capazes de distinguir sons, cores, cheiros e gostos, além de outras coisas. Mesmo os animais que não possuem a visão, a audição ou outros sentidos bem desenvolvidos podem apresentar estruturas que lhes permitem perceber o ambiente a sua volta. As planárias, um tipo de verme achatado, não-parasita, por exemplo, não possuem olhos mas apresentam ocelos, estruturas que não formam imagens, mas fornecem uma percepção de luminosidade, permitindo que elas se orientem pela luz.
Reprodução
A reprodução é uma das características comuns a todas as espécies de seres vivos. Ter filhotes, isto é, ter descendentes, é importante para garantir a ocupação do ambiente e para se manter como espécie. Se não deixa descendentes, à medida que os indivíduos mais velhos vão morrendo, a espécie tende a desaparecer. Daí a importância da reprodução para a manutenção da existência da espécie.
Por isso devem ser valorizados projetos de preservação como o Projeto Tamar do Ibama. Esse projeto visa preservar as tartarugas marinhas acompanhando a época de desova, cuidando dos ninhos, e fazendo campanhas para a proteção desses animais para garantir a sua reprodução e conseqüentemente a manutenção da espécie.
Tipos de reprodução
Reprodução sexuada é aquela em que há participação de células especiais, os gametas. Os gametas são células que carregam parte do material genético que formará um novo ser. No animal, o gameta masculino é o espermatozóide e o gameta feminino é o óvulo.
A união dos gametas, que dá origem a um novo ser, chama-se fecundação. A fecundação pode ser interna, ou seja o gameta masculino encontra o gameta feminino dentro do corpo da fêmea, ou externa, ou seja o gameta masculino encontra o gameta feminino fora do corpo da fêmea.
A reprodução assexuada não envolve estas etapas especiais, os gametas; depende apenas das células.
A regeneração, um tipo de reprodução assexuada, ocorre, por exemplo, nas planárias.

A reprodução sexuada é mais vantajosa para a espécie que a assexuada. Enquanto a reprodução assexuada origina indivíduos geneticamente iguais aos seus antecessores, a reprodução sexuada produz indivíduos diferentes dos seus pais. Por exemplo, você não é exatamente igual ao seu pai nem a sua mãe, embora possa apresentar muitas características de cada um deles.
A variabilidade genética, produzida pela reprodução sexuada, é sempre vantajosa, pois aumenta a chance de adaptação da espécie a possíveis modificações do ambiente. A variabilidade genética é fundamental para a evolução dos organismos.Entenda isso melhor!
Evolução
 
Uma característica comum a todos os seres vivos, segundo as teorias evolucionistas, é a capacidade de evolução.
A evolução dos seres vivos é o processo do desaparecimento ou do surgimento de novas espécies devido a variabilidade genética. Esse processo é muito lento e pode levar até milhares de anos por isso é difícil de acompanhar o processo de evolução.
O que é variabilidade genética?
Se observarmos atentamente, veremos que, por mais semelhantes que possam, ser os indivíduos de uma população apresentam algumas diferenças entre si. Chamamos essas diferenças entre os seres de variabilidade.
O aparecimento e o aumento da variabilidade  entre os seres devem-se principalmente à ocorrência de mutações e à reprodução sexuada.
As mutações - alterações que ocorrem ao acaso no material genético dos seres vivos - provocam o aparecimento de novas características. Estas novas características podem ser vantajosas para a adaptação do ser ao ambiente ou não.
Esse fenômeno de sobrevivência dos seres mais aptos - isto é, melhor adaptados - é o que Charles Darwin (1809-1882) chamou de seleção natural.
"Mais apto" não significa ser "mais forte". O mais apto, em certos ambientes, pode ser o com menor tamanho; o que consegue camuflar-se, o que tem mais filhotes; enfim, o que tem características que favorecem a vida e a reprodução no ambiente onde ele vive.
Áreas da biologia
Ao longo de seu desenvolvimento, a Biologia tornou-se um campo de investigação bastante amplo, capaz de estudar os seres vivos de varias maneiras diferentes, dependendo do interesse desse estudo, assim, a biologia foi subdividida em diferentes áreas de conhecimento, ou disciplina acadêmicas, embora sejam abordadas de maneira isolada, em seu conjunto, todas as áreas da Biologia estão integradas, sendo elas dividas em:
Citologia: estuda o componente básico dos seres vivos, a CÉLULA.
Histologia: estuda a formação, a morfologia (forma e estrutura) e o funcionamento dos tecidos.
Anatomia: estudo morfológico das estruturas corporais.
Embriologia: estuda a formação e o desenvolvimento embriológico dos seres vivos.
Botânica: estuda plantas, algas e fungos.
Zoologia: estuda os animais em todos os seus aspectos.
Fisiologia: estuda o funcionamento de células, tecidos, órgãos, sistemas e do individuo como um todo.
Genética: estuda a hereditariedade,  como as características são transmitidas de uma geração a outra.
Evolução: estuda o surgimento de novas espécies.
Ecologia: estuda as relações entre os seres vivos e entre estes e o ambiente em que vivem.
Sistemática: estuda a classificação dos seres vivos e as relações evolutivas que existem entre eles.

VÍRUS - 3° SÉRIE DO ENSIO MÉDIO - CONTEÚDO PARA AVALIAÇÃO

CONTEÚDO PARA AVALIAÇÃO 3° SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
VÍRUS

A palavra vírus vem do Latim virus que significa fluído venenoso ou toxina. Os vírus são agentes infecciosos acelulares que, fora das células hospedeiras, são inertes, sem metabolismo próprio, mas dentro delas, seu ácido nucléico torna-se ativo, podendo se reproduzir. Classificados num Extra Reino.

Características Gerais
a) Possuem um envoltório protéico que protege o material genético denominado capsídeo.
b) O capsídeo pode ou não ser revestido por um envelope lipídico derivado das membranas celulares.
c) Possuem um único tipo de ácido nucléico, DNA ou RNA.
d) Existem vírus com DNA de fita dupla, simples, RNA de fita dupla ou simples.
e) São parasitas intracelulares obrigatórios.
f) Multiplicam-se dentro de células vivas usando a maquinaria de síntese das células.
g) Não possuem metabolismo. Toda energia que utilizam provém da célula hospedeira.
h) OBS: os citomegalovírus e da hepatite B apresentam DNA e RNA ao mesmo tempo.

Os vírus são organismos vivos?
A vida pode ser definida como um complexo de processos resultantes da ação de proteínas codificadas por ácidos nucléicos. Os ácidos nucléicos das células vivas estão em constante atividade. Dessa maneira, os vírus não são considerados organismos vivos porque são inertes fora das células hospedeiras. No entanto, quando penetram em uma célula hospedeira, o ácido nucléico vitral torna-se ativo e funcional. Sob este ponto de vista, os vírus estão vivos quando proliferam dentro da célula hospedeira infectada.
Estrutura dos vírus
Vírion = Partícula viral completa fora da célula hospedeira (ácido nucléico + capsídeo proteico).
Classificação
Viroides - São os menores sistemas genéticos capazes de se replicar no interior de uma célula e encontram-se confinados ao Reino Vegetal. Considerados os menores patógenos de plantas, são constituídos por um minúsculo RNA de fita simples, circular, com tamanho que oscila entre 246 e 401 nucleotídeos (10 vezes menores que a maioria dos genomas dos menores vírus de plantas conhecidos).
Virusoides - São partículas de RNA circular também denominadas de RNA satélites, e incapazes de se autoduplicar de forma autônoma. Dependem, para isso, da existência de um vírus auxiliar, com a ajuda do qual eles se duplicam. Considera-se que os virusoides são parasitas moleculares dos vírus auxiliares que os ajudam a se duplicar.
Príons - São apenas proteínas, não portam RNA ou DNA, sua definição clássica é que são capazes de modificar outras proteínas produzindo cópias de si mesmos, mas isso não quer dizer que um príon modifique qualquer proteína e gere uma cópia de si mesmo, o que ocorre é que todo príon é uma versão mutante de uma proteína específica, logo um príon pode transformar as proteínas normais da qual se originara em mutante,
essa modificação em larga escala pode gerar doenças como a Encelofalopatia (vaca louca).
Transposons - O termo transposon ou elemento genético móvel refere-se a um conjunto de segmentos lineares de DNA, que são capazes de mudar de posição dentro do genoma, independentemente de homologia entre a região genômica onde encontram-se inseridos e o local ao qual se destinam.
Reprodução Viral
Os vírus só se reproduzem no interior de uma célula hospedeira.
O local de encaixe da Membrana Plasmática com a capsula viral se chama, sítio.
O ácido nucléico dos vírus possui somente uma pequena parte dos genes necessários para a síntese de novos vírus.
As demais enzimas necessárias para a síntese protéica, síntese de ribossomos, RNAt, RNAm e ATP são fornecidas pela célula hospedeira.
Portanto, os vírus necessitam da via metabólica da célula para replicarem-se.
Consequências do ciclo lisogênico
Células contendo o genoma viral (profago) são imunes à reinfecção por um fago da mesma espécie.
As células hospedeiras podem vir a apresentar novas características. Ex: A toxina produzida pela bactéria causadora do botulismo Clostridium botulinum, é codificada por um gene de um profago.
Permite a transdução bacteriana (tipo de reprodução sexuada em bactérias)
Retrovírus - HIV
Vírus Envelopado.
Possui duas fitas idênticas de RNA.
O HIV é um retrovírus pois possui a capacidade de produzir DNA a partir de RNA.
Principais Viroses:

HERPES BUCAL
ü  Agente Etiológico: Herpes simplex tipo I
ü   Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus.
ü  Sintomas: Formação de bolhas e feridas no tecido epitelial dos lábios. Acomete cerca de 90% da população mundial. A grande maioria das pessoas possuem o vírus, mas são assintomáticos. Os sintomas aparecem quando a pessoa apresenta elevados níveis de stress, disfunção hormonal ou excessiva exposição à raios solares.
ü  Tratamento: Utilização de pomadas que inibem o desenvolvimento viral.
ü  Profilaxia: Evitar o contato com pessoas que apresentam os sintomas Evitar o compartilhamento de copos e talheres.

HERPES GENITAL
ü  Agente Etiológico: Herpes simplex tipo II
ü  Forma de transmissão: Contato sexual
ü  Sintomas: Formação de ferimentos na base do pênis e na região externa da vagina. Os ferimentos liberam um líquido viscoso contendo o vírus. No estágio mais avançado, o uso de camisinha é pouco eficiente.
ü  Os principais sintomas são: dor, coceira, ardor e dificuldade ao urinar.
ü  Tratamento: Utilização de pomadas que inibem o desenvolvimento viral.
ü  Profilaxia: Abstinência sexual quando os sintomas estiverem presentes e utilização de preservativos.

HEPATITE A
 Agente Etiológico: Vírus da Hepatite A
ü  Forma de transmissão: Ingestão de água ou alimentos contaminados com o vírus.
ü  Sintomas: Inflamação do fígado Febre Pele e olhos amarelados (Icterícia)
Náuseas Vômitos
ü  Tratamento: Medicamentos que reduzem os sintomas. Geralmente o sistema imune consegue eliminar o vírus.
ü  Profilaxia: Educação Sanitária e saneamento básico.

HEPATITE B e C
ü  Agente Etiológico: Vírus da Hepatite B e C
ü  Forma de transmissão: Contato com o sangue de pessoas contaminadas. Geralmente o contágio se dá por contato sexual, compartilhamento de seringas e transfusão de sangue.
ü   Sintomas: Inflamação do fígado, dores de cabeça e do corpo, pele e olhos amarelados, náuseas Vômitos
ü  Tratamento: Utilização de medicamentos que inibem a ação viral.
ü  Profilaxia: Vacina –
Hepatite B. Medicamentos antivirais
Hepatite C - Uso de preservativos nas relações sexuais, controle dos bancos de sangue, utilizar somente seringas descartáveis e não as compartilhar.

AIDS - (Síndrome da Imunodeficiência Humana)
 Agente Etiológico: Vírus da Imunodeficiência humana (HIV)
ü  Forma de transmissão: Contato com os seguintes líquidos corporais infectados:
a)Sangue
b)Esperma
c)Secreções vaginais
d)Leite materno
e)Acredita-se que o vírus possa atravessar a placenta e infectar o feto.
ü  Sintomas: Febre, calafrios, dores musculares, aparecimento de ínguas no pescoço, náusea, vômito.
ü   Tratamento: Não há cura – O tratamento consiste na utilização de medicamentos que inibem a reprodução viral e aumentam dessa maneira a sobrevida dos pacientes.
ü  Profilaxia: Educação sexual, uso de preservativos nas relações sexuais, controle dos bancos de sangue, utilizar somente seringas descartáveis e não as compartilhar, esterilização de instrumentos cirúrgicos e odontológicos, evitar a amamentação quando as mães são soropositivas.
O vírus HIV infecta células de defesa do organismo denominadas Linfócitos CD4.
Os linfócitos CD4 são responsáveis por “alertar” o organismo quando há a invasão de agentes estranhos (antígenos).
Com a morte de células CD4 o sistema imune se torna deficiente e começam a surgir doenças oportunistas.
ü  As principais doenças oportunistas são:
a)Tuberculose
b) Candidíase
c)Câncer
d)Pneumonia

SARAMPO
ü  Agente Etiológico: Vírus do sarampo
ü  Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus.
ü  Sintomas: Febre alta Tosse seca Aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo
ü  Tratamento: Não possui. Geralmente o sistema imune consegue eliminar o vírus.
ü  Profilaxia: Vacinação na infância (tríplice viral)

CATAPORA– (Varicela, Cobreiro ou Hepes-Zóster)
ü  Agente Etiológico: Varicela zoster
ü  Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus.
ü  Sintomas: Lesões na pele que causam ardor e coceira Em crianças: catapora ou varicela Em adulto: cobreiro
ü  Tratamento: Não possui. Geralmente o sistema imune consegue eliminar o vírus.
ü  Profilaxia: Vacinação na infância Evitar contato com pessoas contaminadas


FEBRE AMARELA
ü  Agente Etiológico Vírus da Febre Amarela (Flavivírus – Vírus de RNA)
ü   Agente Vetor
Aedes aegypti (Ambiente Urbano)
Haemagogos (Ambiente Silvestre)
ü   Hospedeiros Vertebrados Macacos e Roedores (Ambiente Silvestre) Homem (Quando este invade o ambiente silvestre sem vacinação prévia)
ü  Transmissão Através da picada do mosquito Hemagogos contaminado em regiões endêmicas, que no Brasil, se referem as regiões Norte e Centro-Oeste.
ü  Sintomas
• Icterícia
• Hemorragia (vômito escuro)
• Insuficiência renal aguda (albuminúria intensa)
• Febre de início súbito, com duração máxima de 12 dias
• Calafrios
• Dor de cabeça intensa,
• Dores musculares,
• Prostração
ü  Forma grave (50% dos infectados)
• Danos endoteliais (microtromboses)
• Anóxia Tissular
• Choque

RAIVA
ü   Agente Etiológico: Vírus da raiva
ü  Forma de transmissão: Contato com a saliva de animais (mamíferos) doentes, principalmente através de mordidas.
•Ambiente urbano: cães e gatos.
•Ambiente rural: morcegos hematófagos.
ü  Sintomas nos animais doentes: Encefalite, agressividade excessiva, aumento da salivação, incapacidade de deglutição (hidrofobia).
ü  Sintomas no homem: Insônia, dor de cabeça, convulsões, salivação excessiva, febre, espasmo dos músculos da glote, dificuldade de deglutição (hidrofobia).
ü  Profilaxia: Não possui cura. Vacinação dos animais domésticos. Vacina anti-rábica para seres humanos.

POLIOMIELITE
ü  Agente Etiológico: Poliovírus (vírus da paralisia infantil)
ü  Forma de transmissão: Ingestão de água e alimentos contaminados com o vírus e contato pessoa-pessoa.
ü  Sintomas: O vírus atinge o sistema nervoso, onde sua multiplicação pode levar à destruição de neurônios motores, levando a paralisia de membros.
ü  Tratamento: Não possui tratamento específico.
ü   Profilaxia: Não possui cura. Vacinas Sabin e Salk

DENGUE
ü  Agente Etiológico: Vírus da dengue
ü  Forma de transmissão: Através da picada
ü  da fêmea do mosquito Aedes aegypti e Aedes Abopictus.
ü  Sintomas: Dores lombares, tonteiras, desmaios e febre aguda.
ü  Tratamento: O tratamento consistem apenas na tentativa de remediar os sintomas. A aspirina é contra-indicado por interferir na coagulação sanguínea.
ü  Profilaxia: Não possui cura. Eliminação de criadouros do mosquito (objetos que acumulem água parada Utilização de inseticidas e repelentes.

CAXUMBA
ü  Agente Etiológico: Vírus da Parótida infecciosa
ü  Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus.
ü  Sintomas: Aumento das glândulas parótidas (salivares).
ü  Tratamento: Não possui. Profilaxia: Vacinação (tríplice viral)

RUBÉOLA
ü  Agente Etiológico: Vírus da Rubéola
ü  Forma de transmissão: Vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus.
ü  Sintomas: Surgimento de manchas vermelhas na pele
ü  Tratamento: Soro.
ü  Profilaxia: Vacinação (tríplice viral), Exame pré-natal em mulheres grávidas. Vacinação de mulheres que estão no período fértil, mas que ainda não estão imunes ao vírus.
Perigo! O vírus da Rubéola em mulheres grávidas é capaz de atravessar a barreira placentária e infectar o feto, causando cegueira, surdez e retardo mental.

VARÍOLA
ü  Agente Etiológico: Orthopoxvirus variolae.
ü  Forma de transmissão: A doença é transmitida de pessoa para pessoa por meio do convívio e geralmente pelas vias respiratórias.
ü  Sintomas: febre baixa, erupções avermelhadas, bolhas cheias de pus, coceira intensa.
ü  Tratamento: Soro. Profilaxia: Vacinação.

GRIPE AVIÁRIA
ü  Agente Etiológico: Vírus Influenza H5N1.
ü  Forma de transmissão: Contato direto com secreções de aves infectadas pelo vírus através do ar, água, alimentos ou roupas contaminadas.
ü  Sintomas: Febre alta, dores musculares, dificuldades e problemas respiratórios.
ü  Tratamento: Não existe.
ü  Profilaxia: Sacrificar todos os animais que possam estar infectadas pelo vírus.

GRIPE SUÍNA
ü   Agente Etiológico: Variante da influenza A H1N1.
ü  Forma de transmissão: Contato direto com secreções de aves infectadas pelo vírus através do ar, água, alimentos ou roupas contaminadas.
ü  Sintomas: Febre alta, dores musculares, dificuldades e problemas respiratórios.
ü  Tratamento: Tem tratamento. Há um medicamento antiviral, o Tamiflu.
ü  Profilaxia: evitar contato direto com pessoas gripadas; ficar em casa se estiver em período de transmissão da doença; cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar; lavar as mãos frequentemente; usar máscara cirúrgica em locais de grande concentração de pessoas, como aeroportos, ruas movimentadas e shopping.
São similares aos da gripe comum, porém, mais agudos. É comum o paciente apresentar uma febre repentina acima de 38 graus, acompanhada de problemas como tosse, dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações e dificuldade na respiração.

SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave – Pneumonia Asiática)
ü   Agente Etiológico: coronavírus.
ü  Forma de transmissão: Secreções respiratórias, gotículas da tosse ou espirro de pessoas doentes.
ü   Sintomas: Apresentando por vezes radiografias de tórax compatíveis com a pneumonia, febre alta, cefaleia, calafrios, mal-estar e dores musculares.
ü  Tratamento: Antipiréticos, oxigênio e suporte ventilatório conforme necessário.
ü  Profilaxia: inclui a detecção precoce e tratamento dos indivíduos doentes, evitando o contato com outras pessoas; e uso de EPIs, como luvas e máscaras, pelos profissionais de saúde que tenham contato próximo com pessoas acometidas.

HPV – (Papiloma Vírus Humano)
ü  Agente Etiológico: Vírus HPV
ü  Forma de transmissão: Contato sexual.
ü  Sintomas: Lesões precursoras do câncer no colo uterino, aparecimento de verrugas na pele e principalmente nos órgãos genitais.
ü  Tratamento: Retirada das lesões através de procedimentos cirúrgicos.
ü  Profilaxia: Uso de preservativos nas relações sexuais, realização de exames periódicos (papanicolau) para detecção de lesões no útero.