CONTEÚDO PARA AVALIAÇÃO 1°
SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
INTRODUÇÃO Á BIOLOGIA
É
o ramo da ciência que estuda a vida e todos os seres vivos da Terra, as
características, o comportamento e a origem dos organismos, assim como as
interações que estes estabelecem uns com os outros e com o ambiente.
COMPOSIÇÃO
QUIMICA
Está
representada por:
Substâncias
inorgânicas: água
e sais minerais.
Água
(H2O): A
substância mais abundante do corpo dos seres vivos, ela atua como solvente de
muitos compostos químicos. Podemos
classificar as substâncias como hidrofílicas (têm afinidade com a
água) e hidrofóbicas (não têm afinidade com a água).
Sais
minerais: Os
sais minerais se encontram em menor quantidade, mas são muito importantes para
as atividades intracelulares. Dissolvidos em água eles formam íons com cargas
positivas e negativas e a deficiências dessas substâncias pode causar doenças.
Substâncias
orgânicas (possuem o carbono como elemento principal): carboidratos,
lipídios, proteínas, ácidos nucléicos e vitaminas.
A
composição química aproximada da matéria viva é de 75 a 85% de água; 1% de sais
minerais; 1% de carboidratos; 2 a 3% de lipídios; 10 a 15% de proteínas e 1% de
ácidos nucléicos.
Número
de células
Todos
os seres vivos são constituídos de células, mas o número de células varia de um
ser para outro.
Os seres pluricelulares são
formados por várias células, a palavra pluricelular tem origem no
latim pluri, que significa "mais, maior"
Existem os seres unicelulares,
a palavra unicelular tem origem no latim uni, que significa
"um, único". Esse são as bactérias, as cianobactérias, protozoários,
as algas unicelulares e as leveduras.
Tipos
de células
Os
diferentes tipos de células podem ser classificadas em duas categorias
quanto a sua organização do núcleo.
Células procarióticas - não apresenta uma membrana envolvendo o núcleo,
portanto o conteúdo nuclear permanece mistura com os outros componentes
celulares. Os únicos pertencentes a esse grupo são as bactérias, as cianofitas
e as micobacterias.
Células Eucarióticas - no núcleo da célula eucariota fica
"guardado" o material genético e, em volta do núcleo existe uma
membrana que o separa do citoplasma.
Busca
de energia
Além
da organização celular, os organismos para se manterem vivos precisam de
energia, que é obtida a partir dos alimentos ou da fotossíntese.
O
modo em que os organismos obtém o alimento pode ser classificados como:
Autótrofos: Os seres
vivos, como plantas e as algas que realizam a sua nutrição por meio da
fotossíntese.
Heterótrofos: Os seres
vivos, que buscam energia se alimentando de outros seres vivos pois são
incapazes de produzir energia sozinhos (através da fotossíntese).
Capacidade
de responder a estímulos
Os
seres vivos devem ter a capacidade de responder a estímulos. E essa reação é
feita das mais variadas formas.
As plantas,
por exemplo, não possuem sistema nervoso, por isso têm respostas menos
elaboradas que as dos animais, mas ela pode reagir com movimentos, como ocorre
com a dormideira ou sensitiva, que se fecha quando é tocada; ou ainda
apresentar um fenômeno conhecido como fototropismo (crescimento
da planta orientado pela luz).
A
essa capacidade de responder a estímulos do meio ambiente chamamos de irritabilidade.
Os animais apresentam
respostas mais complexas aos estímulos do meio ambiente porque apresentam
sistema nervoso. Possuem sensibilidade. Nós somos capazes de
distinguir sons, cores, cheiros e gostos, além de outras coisas. Mesmo os
animais que não possuem a visão, a audição ou outros sentidos bem desenvolvidos
podem apresentar estruturas que lhes permitem perceber o ambiente a sua volta.
As planárias, um tipo de verme achatado, não-parasita, por exemplo, não possuem
olhos mas apresentam ocelos, estruturas que não formam imagens, mas fornecem
uma percepção de luminosidade, permitindo que elas se orientem pela luz.
Reprodução
A
reprodução é uma das características comuns a todas as espécies de
seres vivos. Ter filhotes, isto é, ter descendentes, é importante para garantir
a ocupação do ambiente e para se manter como espécie. Se não deixa descendentes,
à medida que os indivíduos mais velhos vão morrendo, a espécie tende a
desaparecer. Daí a importância da reprodução para a manutenção da existência da
espécie.
Por
isso devem ser valorizados projetos de preservação como o Projeto Tamar do Ibama.
Esse projeto visa preservar as tartarugas marinhas acompanhando a época de
desova, cuidando dos ninhos, e fazendo campanhas para a proteção desses animais
para garantir a sua reprodução e conseqüentemente a manutenção da espécie.
Tipos
de reprodução
Reprodução sexuada é aquela em que há participação de células
especiais, os gametas. Os gametas são células que carregam
parte do material genético que formará um novo ser. No animal, o gameta
masculino é o espermatozóide e o gameta feminino é o óvulo.
A
união dos gametas, que dá origem a um novo ser, chama-se fecundação.
A fecundação pode ser interna, ou seja o gameta masculino encontra o
gameta feminino dentro do corpo da fêmea, ou externa, ou seja o gameta
masculino encontra o gameta feminino fora do corpo da fêmea.
A reprodução assexuada não
envolve estas etapas especiais, os gametas; depende apenas das células.
A
regeneração, um tipo de reprodução assexuada, ocorre, por exemplo, nas
planárias.
A
reprodução sexuada é mais vantajosa para a espécie que a assexuada. Enquanto a
reprodução assexuada origina indivíduos geneticamente iguais aos seus
antecessores, a reprodução sexuada produz indivíduos diferentes dos seus pais.
Por exemplo, você não é exatamente igual ao seu pai nem a sua mãe, embora possa
apresentar muitas características de cada um deles.
A
variabilidade genética, produzida pela reprodução sexuada, é sempre vantajosa,
pois aumenta a chance de adaptação da espécie a possíveis modificações do
ambiente. A variabilidade genética é fundamental para a evolução dos
organismos.Entenda isso melhor!
Evolução
Uma
característica comum a todos os seres vivos, segundo as teorias
evolucionistas, é a capacidade de evolução.
A
evolução dos seres vivos é o processo do desaparecimento ou do surgimento de
novas espécies devido a variabilidade genética. Esse processo é
muito lento e pode levar até milhares de anos por isso é difícil de acompanhar
o processo de evolução.
O
que é variabilidade genética?
Se observarmos atentamente, veremos
que, por mais semelhantes que possam, ser os indivíduos de uma população
apresentam algumas diferenças entre si. Chamamos essas diferenças entre os
seres de variabilidade.
O
aparecimento e o aumento da variabilidade entre os seres devem-se
principalmente à ocorrência de mutações e à reprodução sexuada.
As mutações -
alterações que ocorrem ao acaso no material genético dos seres vivos - provocam
o aparecimento de novas características. Estas novas características podem ser
vantajosas para a adaptação do ser ao ambiente ou não.
Esse fenômeno de sobrevivência dos
seres mais aptos - isto é, melhor adaptados - é o que Charles
Darwin (1809-1882) chamou de seleção natural.
"Mais
apto" não significa ser "mais forte". O mais apto, em certos
ambientes, pode ser o com menor tamanho; o que consegue camuflar-se, o que tem
mais filhotes; enfim, o que tem características que favorecem a vida e a
reprodução no ambiente onde ele vive.
Áreas
da biologia
Ao
longo de seu desenvolvimento, a Biologia tornou-se um campo de investigação
bastante amplo, capaz de estudar os seres vivos de varias maneiras diferentes,
dependendo do interesse desse estudo, assim, a biologia foi subdividida em
diferentes áreas de conhecimento, ou disciplina acadêmicas, embora sejam
abordadas de maneira isolada, em seu conjunto, todas as áreas da Biologia estão
integradas, sendo elas dividas em:
Citologia:
estuda
o componente básico dos seres vivos, a CÉLULA.
Histologia:
estuda
a formação, a morfologia (forma e estrutura) e o funcionamento dos tecidos.
Anatomia:
estudo
morfológico das estruturas corporais.
Embriologia:
estuda
a formação e o desenvolvimento embriológico dos seres vivos.
Botânica: estuda plantas, algas e fungos.
Zoologia:
estuda
os animais em todos os seus aspectos.
Fisiologia:
estuda
o funcionamento de células, tecidos, órgãos, sistemas e do individuo como um
todo.
Genética: estuda a
hereditariedade, como as características
são transmitidas de uma geração a outra.
Evolução:
estuda
o surgimento de novas espécies.
Ecologia: estuda as relações entre os seres vivos e entre estes e o
ambiente em que vivem.
Sistemática:
estuda
a classificação dos seres vivos e as relações evolutivas que existem entre
eles.
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