CONTEÚDO PARA AVALIAÇÃO 3° SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO
REINO MONERA
REINO MONERA
O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas),
todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo
diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8
micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
DOMÍNIO ARQUEA
As
arqueas são semelhantes as bactérias, entretanto, há poucos décadas foram
separadas em grupo a parte principal por apresentarem diferenças na composição
da parede celular. A maioria é anaeróbica, ou seja, não utiliza o gás oxigênio
em seus processos metabólicos para gerar energia. Muitos são incapazes de
sobreviver na presença de gás oxigênio.
Algumas delas habitavam ambientes
extremos, fontes termais, as vezes com temperaturas superiores as da ebulição
da agua, e outros com meios com altas temperaturas, como poças nas proximidades
de vulcões, grandes profundidades e locais com pH muito baixo.
1.
DOMÍNIO BACTÉRIA
Nesse
domínio esta incluída a maioria dos seres procarióticos unicelulares mais
conhecidos. Esse seres formam um grupo tão diverso que inclui desde
microrganismo fotossintetizantes, como as cianobactérias, até os exclusivamente
parasitas, com as clamídias.
Entre
as bactérias que permitiram a grande capacidade adaptativa das bactérias estão,
por exemplo, o desenvolvimento de estruturas como os esporos, que as
capacitaram a sobreviver sob condições adversas, e a presença de flagelos, que
lhes confere capacidade locomotora.
1.2.ESTRUTURA
DAS BACTÉRIAS
As
bactérias são unicelulares e medem cerca de um micrômetro, por isso só podem
ser observadas ao microscópio de luz ou eletrônico. A célula bacteriana não apresenta núcleo
verdadeiro, o material genético não esta envolvido por um membrana, também não
tem a maioria das organelas presentes nas células eucarióticas.
1.2.3 MEMBRANA PLASMÁTICA
Assim
como as células eucarióticas, as bactérias também apresentam membrana células
envolvendo o citoplasma, entretanto a membrana células dos seres procarióticos
não contem colesterol, além de apresentar outras diferenças de composição
quando comparada a membrana celular dos seres eucarióticos.
1.2.4. ENVOLTÓRIO CELULALRES: PAREDE E CÁPSULA
A
maior parte das bactéria apresenta parede celular, estrutura que protege a
célula e impede que ele as rompa pela entrada excessiva de agua. Muitos
antibióticos impedem a bactéria de sintetizar a parede celular, o que deixa
desprotegida.
A parede celular também define o
formato da célula, que ode ser esférica (como no coco), ter formato pequeno
bastão (como no bacilo), ser ligeiramente ondulada (como no espirilo) ou ainda
semelhante a uma vírgula (como no embrião).
De
acordo com a estrutura da parede, as
bactérias se dividem em dois grupos: as gram-positivas e as gram-negativas.
Essa denominação refere-se a um método de coloração desenvolvido em 1884 pelo
cientista dinamarquês Hans Christian Joachim Gram.
Ao
serem submetidos a esse método, que utiliza corantes de cores diferentes, as
bactérias podem adquirir duas tonalidades. As que se coram de roxo pertencem ao
grupo das gram-positivas e as que se tornam vermelhas são chamadas de
gram-negativas.
1.2.5. CROMOSSOMOS E PLASMÍDIOS
No
citoplasma das células bactérias, pode-se observar a presença de um único
cromossomo circular, formado por uma única molécula de DNA, que contem todas as
informações necessárias a sobrevivência da células. Ele sofre replicação antes
da divisão celular.
Os
plasmídios são fragmentos de moléculas de DNA também circulares. Os genes neles
contidos muitas vezes trazem vantagens a bactéria que os apresenta. Os
plasmídeos, capazes de autoduplicação independentemente da replicação
cromossômica, podem existir em numero variável e ter diferentes genes.
1.2.6. ORGANIZAÇÃO GERAL DO CITOPLASMA
No
interior das células procarióticas acham-se espelhados milhares de ribossomos,
o que confere o citoplasma um aparência granular. Eles são menores do que os
encontrados nas células eucarióticas e também apresentam algumas diferenças em
relação a composição.
Além
dos ribossomos, não são observadas outras organelas celulares. A membrana
célula apresenta diversas invaginações, ou seja, dobras internas, denominadas mesossomos, suas funções, ainda não são
totalmente esclarecidas, mas acredita-se que os mesossomos tenham um papel importante na segregação do cromossomo
durante a divisão celular.
1.2.7. FLAGELOS E PILI
O
flagelo, em geral presente em bacilos e espirilos, é responsável pela
mobilidade. As bactérias flageladas podem apresentar apenas uma ou varias
dessas estruturas,
O
flagelo é um longo filamento protéico fixado a membrana plasmática e a parede
celular por uma estrutura denominada corpo basal, que permite sua rotação. A
rotação do flagelo provoca a movimentação das células.
Muitas
espécies gram-negativas são patogênicas e apresentam em sua superfície fibras
protéicas curtas e finas denominadas pili, que tem relação com a mobilidade, e
sim com a capacidade de adesão dessas bactérias a um possível tecido hospedeiro.
1.2.8. A REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS
E FORMAÇÃO DE COLÔNIAS
As
bactérias se reproduzem muito rapidamente. Dependendo da espécie e das
condições ambientais, a cada vinte minutos há uma nova geração de indivíduos. A
reprodução é assexuada por bipartição. Cada bactéria se divide em duas novas
geneticamente iguais.
Caso
s células não se separem após mo processo de divisão celular, ocorre a formação
de agrupamentos, observadas apenas entre os coco e bacilos. Por isso os
diversos agrupamentos podem ser classificados de acordo com o grau de
agregação.
- Diplococos coco
agrupados em pares.
- Estreptococos
cocos
encadeados ou enfileirados.
- Estafilococos forma
relativamente desorganizada, formando cachos.
- Sarcina agrupamento
cúbico, reunindo oito coco simetricamente disposto.
- Diplobacilos
bacilos
reunidos aos pares.
- Estreptobacilos bacilos
alinhados em cadeia.
8.1. MECANISMO DE TRANSFERÊNCIA GÊNICA OU RECOMBINAÇÃO
Os
seres procarióticos também apresentam mecanismo de transferência de material genético, geralmente são transferidos
apenas fragmentos do DNA cromossômico, sempre em um único sentido, de um doador
para um receptor.
8.2. TRANSFORMAÇÃO
Nesse
mecanismo de transferência gênica, a bactéria receptora capta do meio pedaços
de DNA livres deixadas por outras bactérias, já mortas. Normalmente, a célula
incorpora em cada transformação uma pequena quantidade de genes.
8.3. CONJUGAÇÃO
A
conjugação é transferência de DNA de uma bactéria doadora para outra,
receptora, através de um pili sexual. Esse mecanismo de recombinação requer
contato próximo entra as bactérias envolvidas. Após o processo, as células se
separam, a bactéria receptora se reproduz assexuadamente, originado células
filas que contem material genético recombinado.
8.4. TRANSDUÇÃO
Nesse
tipo de recombinação, o transmissor dos genes é um vírus bacteriófago, ele
inicia um ciclo durante qual acidentalmente incorpora pedaços do DNA de seu
hospedeiro ao seu próprio DNA e os transfere a uma outra célula quando a
infecta.
- A
IMPORTÂNCIA DAS BACTÉRIAS
As bactérias são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de
grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são
encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no
interior de muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
- na decomposição de matéria
orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto
anaerobiamente;
- agentes que provocam doença no
homem;
- em processos industriais, como por
exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do
leite em coalhada;
- no ciclo do nitrogênio, em que
atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa
ser utilizado pelas plantas;
- em Engenharia Genética e
Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a
insulina e o hormônio de crescimento.
2.1 BACTÉRIAS AUTOTRÓFICAS
Essas
bactérias produzem a matéria orgânica que utilizam como alimento a partir da
matéria inorgânica e da energia absorvidas do ambiente.
De
acordo coma natureza da energia captada, elas se classificam em:
- Fotoautotróficas
que
utilizam a energia luminosa no processo de fotossíntese
- Quimioautotróficas que
utilizam a energia liberada a partir de reações químicas de oxirredução,
realizando o processo de quimiossíntese.
1.2. SULFOBACTÉRIAS
As
sulfobactérias estão entre os primeiros organismos fotossintetizantes.
Apresenta um tipo especial de clorofila denominado bacterioclorofila. A fotossíntese realizada pelas sulfobactérias
utilizada gás sulfídrico H2O em vez de água. O produto final não é gás oxigênio
mas o enxofre S. As sulfobactérias
ou tiobactérias podem ser encontradas em fontes termais, em água minerais com
enxofre e nas profundezas oceânicas. Um exemplo é a Thiobacillus que oxida o ácido sulfídrico a enxofre livre.
2H2S + O2 = 2H2O
+ 2S + energia química
1.3.
BACTÉRIAS QUIMIOAUTOTRÓFICAS
Essas
bactérias não tem pigmentos fotorreceptores. A energia utilizada para síntese
de molécula de glicose não vem da luz, mas de reações químicas de compostos
inorgânicos. As bactérias que conseguem oxidar o oxido ferroso a oxido férrico,
como a Cremothix, são comuns em águas
acidas residuais de minas e jazidas de ferro, são denominadas ferrobactérias.
4Fe + 3O2 =
2Fe2O3 + energia química
2.2.
BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS
A
maioria das bactérias é heterotrófica, ou seja, incapaz de converter o gás
carbônico em moléculas orgânicas. Elas absorvem a matéria orgânica do meio e
extraem dela parte da energia que necessitam. Podem ser classificadas em, saprofrágicas ou parasitas.
2.1. BACTÉRIAS SAPROFÁGICAS
A
maior parte das bactérias heterotróficas pertence a esse grupo. Elas obtêm
alimento a partir de matéria orgânica sem vida, como cadáveres ou restos de
seres vivos.
Ao
degradarem a matéria orgânica, as bactérias produzem substancias mais simples.
Como a amônia e o metano, que são liberadas no ambiente e podem ser utilizados
de novo por outros seres vivos.
2.2. BACTÉRIAS PARASITAS
Bactérias
que obtém alimento de matéria orgânica viva, ao se alimentarem de matéria
orgânica retirada do corpo de animais, plantas ou outros seres vivos, essa
bactérias frequentemente causam doenças no organismo.
2.3. RELAÇÃO DE
SIMBIOSE
Organismos simbiontes são aqueles que
se associam com outras espécies de maneira que ambas sejam beneficiadas.
Diversas bactérias estabelecem relações de simbiose com outros seres vivos.
O
tubo digestório dos animais é colonizado por bactérias logo após seu
nascimento.
As
bactérias presentes no estomago dos ruminantes, por exemplo, degradam a
celulose e outros polissacarídeos não digeridos por esses animais, liberando
compostos como fontes de energia. Algumas espécies de bactérias presentes no
trato intestinal de herbívoros produzem enzimas que neutralizam a toxidade de
muitas das plantas ingeridas pelos hospedeiros, permitindo a sobrevivência
desses animais e sua adaptação a diferentes fontes de alimento.
A Escherichia coli também presente no
instetino grosso humano sintetiza vitamina K e alguns tipos de vitamina B.
Bactérias
do gênero Rhizobium, que são
fixadoras de nitrogênio, estabelecem relações de simbiose com as raízes de
plantas leguminosas, nas quais sintetizam substancias nitrogenadas,
aproveitadas tanto por elas quanto pela planta hospedeira.
3.1. O EMPREGO INDUSTRIAL DAS BACTÉRIAS
A
industria de laticínios utiliza bactérias dos gêneros Lactobacillus e Streptococcus
para a produção de coalhadas, iorgutes e queijos. Bactérias do gênero Acetobacter também são usadas na
transformação do álcool presente no vinho em acido acético, o que dá origem ao
vinagre.
A
industria farmacêutica usa bactérias para a produção de antibióticos e
vitaminas, um exemplo é o antibiótico neomicina, obtido a partir de bactérias
do gênero Streptomyces.
BACTÉRIAS E AS DOENÇAS
O
organismo animal proporciona um ambiente favorável ao desenvolvimento de vários
microorganismos que nele vivem sem causar danos. Poucas espécies de bactérias
são patogênicas, isto é, causam doenças. O conjunto de bactérias não
patogênicas que vive no nosso corpo, chamado genericamente de microbiota
normal, constitui uma defesa contra outros microorganismos.
Na
espécie humana, a maioria das doenças causadas por esse microorganismos é
transmitidos pela ingestão de alimentos ou água contaminados ou por gotículas
de secreções em suspensão no ar. Tratamentos prolongados com os chamados
antibióticos podem provocar diminuição da flora intestinal, gerando condições
para a invasão do corpo por microorganismo patogênicos, como as bactérias do
gênero Staphylococus, uma serie de
situações, por exemplo o estresse, o consumo excessivo de álcool e outras
drogas e hábitos alimentares inadequados, pode levar a imunodeficiência.
TUBERCULOSE
ü Agente Etiológico: Mycobacterium
tuberculosis ou
Bacilo de Koch (BK)
ü Forma de
transmissão: A
transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a
aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. A pessoa com
tuberculose expele, ao falar, espirrar ou tossir, má alimentação, falta de
higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere
baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da tuberculose.
ü Sintomas: tosse
seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro
semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou
sangue,cansaço excessivo, febre baixa geralmente à tarde, sudorese noturna,
falta de apetite, palidez, emagrecimento acentuado, rouquidão, fraqueza e
prostração.
ü Tratamento: é feito à base
de antibióticos, com duração de aproximadamente seis meses. É imprescindível
que este não seja interrompido
ü Profilaxia: A vacina BCG
é utilizada na prevenção da tuberculose e deve ser administrada em todos os
recém-nascidos.
PNEUMONIA
ü Agente
Etiológico: Legionella,
Streptococcus pneumoniae e Klebsiella
ü Forma de
transmissão: contato
com pessoas doentes ou que carregam a bactéria na garganta e que a partir de
gotículas respiratórias do nariz ou boca de uma pessoa infectada passa a outra
pessoa
ü Sintomas: febre de
39°C a 40°C , suor frio, calafrios, respiração rápida e
curta, tosse com catarro amarela ou esverdeada, sendo que
em alguns tipos de pneumonia, a tosse pode vir seca ou sem catarro, dores no
peito ou no tórax, além de problemas para
respirar, diarreia, vômitos, náuseas e fadiga. Sintomas mais graves podem
incluir: cianose central, diminuição de sede, convulsões, vômitos
persistentes, ou uma diminuição do nível de consciência.Algumas causas
de pneumonia estão associados com clássicas, mas não específicas,
características clínicas. Pneumonia causada pela Legionella pode
ocorrer com dor abdominal, diarreia ou confusão,enquanto a pneumonia
causada por Streptococcus pneumoniae está associada
com expectoração com cor enferrujada,e a pneumonia causada por Klebsiella pode
ter expectoração com sangue, muitas vezes descrita como "geleia
de groselha".
ü Tratamento: Antibióticos específicos.
ü Profilaxia: A prevenção
inclui vacinação, medidas ambientais, e o tratamento de outras doenças de forma
adequada.
CÓLERA
ü Agente Etiológico: Vibrião colérico
(Vibrio cholerae)
ü Forma de transmissão: ingestão da água, alimentos, peixes, frutos do mar e animais de
água-doce contaminados por fezes ou vômito de indivíduo portador da doença, sem
o devido tratamento. Mãos que tiveram contato com a bactéria ou mesmo moscas e
baratas podem provocar a infecção por este patógeno.
ü Sintomas: diarreias agudas
de aspecto semelhante à água de arroz, vômitos e, em casos mais acentuados,
câimbras, perda de peso intensa e olhos turvos,
palidez,
emagrecimento acentuado, rouquidão, fraqueza e prostração.
ü Tratamento: reposição rápida
e completa de água e dos eletrólitos perdidos pelas fezes e vômitos. Os
líquidos deverão ser ministrados por via oral ou parenteral, conforme o estado
do paciente.
ü Profilaxia: Lavar
as mãos antes de manipular os alimentos, antes de comer e depois de ir ao
banheiro;Beber somente água potável ou, se não dispõe desta, ferver durante 5
minutos ou desinfectar a água com 2 gotas de lixívia em cada litro de água em
toda a água para o consumo; Destino e tratamento adequado dos dejetos humanos;
Destino adequado do lixo
MENINGITE
ü Agente
Etiológico: A
meningite meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis (também
conhecida como meningococo).
ü Forma de transmissão: É uma infecção que resulta em inchaço e irritação (inflamação) das
membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, contato com pessoas
infectadas.
ü Sintomas:
Febre alta e calafrios, alterações do estado mental, sensibilidade à luz
(fotofobia), dor de cabeça forte e pescoço rígido (meningismo)
ü Tratamento: Antibióticos
deve ser iniciado o mais rápido possível.
ü Profilaxia: Os contatos
próximos em casa, na escola ou na creche devem ser observados para detectar
sinais precoces da doença assim que o primeiro caso for diagnosticado. Tenha
sempre bons hábitos de higiene, como lavar as mãos antes e depois de trocar
fraldas ou depois de usar o banheiro.
GONORRÉIA
ü Agente Etiológico: Neisseria
gonorrhea
ü Forma de transmissão: se transmite através de relações sexuais com parceiras contaminadas.
ü Sintomas: Após o contágio, há um período
chamado de tempo de incubação no qual o paciente está assintomático. Esse
período varia de dois à dez dias. Logo após surge secreção com dor para urinar.
A
secreção aumenta em quantidade com "inchume" da uretra e pele do
pênis. A gonorréia pode ocorrer sem secreção alguma.
ü Tratamento: Dá-se
preferência a doses únicas de antibióticos, tais como ceftriaxonia,
ciprofloxacino,ofloxacino e azitromicina. Abstinência sexual ou relações com
preservativo durante o tratamento são encorajados.
Profilaxia:
A
seleção criteriosa da parceira e o uso de preservativos são importantes na
prevenção.
LEPTOSPIROSE
ü Agente Etiológico: Leptospira
ü Forma de transmissão: contato com água, alimentos ou solo contendo urina de animais com
leptospirose
ü
Sintomas: Febre alta, dor de cabeça forte,
calafrio, dor muscular e
vômito,
olhos e pele amarelada, olhos vermelhos, dor abdominal,
diarréia
e erupções na pele.
ü Tratamento: Uso de
Antibióticos e remédios específicos.
ü Profilaxia: Evitar andar
descalço, beber e comer alimentos
descontaminados.
TÉTANO
ü Agente Etiológico: Clostridium
tetani
ü Forma de
transmissão: Cortes
com materiais infectados com a bactéria
ü
Sintomas: provoca espasmos nos músculos voluntários,
principalmente os do pescoço, sendo que os músculos respiratórios podem ser
atingidos, causando a morte por asfixia.
ü Tratamento: Uso de soro
ü anti-tetânico e
antibióticos.
Profilaxia:
Vacina
anti-tetânica.
ACNE
ü Agente Etiológico: Propionibacterium
acnes e
a Staphylococcus epidermides
ü Forma de transmissão:
Acne
vulgar é uma doença dermatológica bastante comum associada à produção dos
hormônios sexuais masculinos. Ela afeta as glândulas pilossebáceas que passam a
produzir uma quantidade maior de secreção gordurosa. Essa secreção não consegue
ultrapassar a abertura do poro e ali se acumula formando comodões abertos
(cravos pretos) que oxidam e escurecem em contato com o ar, ou comedões
fechados (cravos brancos).
ü Sintomas: As lesões
da acne surgem mais na face, ombros, peito e costas e variam de intensidade de
acordo com o tipo de pele e predisposição para a enfermidade. Dor, coceira e
irritação nas áreas afetadas são sintomas da doença, mesões mais graves e a
manipulação inadequada das feridas pelos próprios pacientes podem ser
responsáveis pelo aparecimento de cicatrizes difíceis de corrigir.
ü Tratamento:O tratamento tem
como referência o tipo e a gravidade das lesões e deve ser mantido até seu
desaparecimento completo. Nos casos mais leves, pode ser suficiente a aplicação
local de medicamentos.Os antibióticos por via oral ou tópica ou, ainda, sob a
forma de injeções no interior das lesões representam uma opção terapêutica para
os casos de acne inflamatória e purulenta.
ü Profilaxia: importante limpar
a pele, especialmente à noite, antes de dormir
FURÚNCULO
ü Agente Etiológico: Staphylococcus
aureus
ü Forma de
transmissão: Ocorre
em diversos locais, mas está mais sujeito a surgir em regiões onde há maior
transpiração e/ou fricção, como axilas, virilha, nádegas e pescoço. Assim, o
uso de roupas apertadas e substâncias que obstruem os poros favorecem sua
manifestação.
ü Sintomas: Ao entrar
no folículo, a bactéria se dissemina e forma essa lesão bastante dolorosa, que
terá seu tamanho variável, de acordo com a profundidade do folículo afetado.
Ela é endurecida, quente e possui superfície avermelhada. Seu centro, de tom
amarelo, é resultado da necrose da região central da infecção, chamada
popularmente de “carnegão”.
ü Tratamento: reposição rápida
e completa de água e dos eletrólitos perdidos pelas fezes e vômitos. Os
líquidos deverão ser ministrados por via oral ou parenteral, conforme o estado
do paciente.
ü Profilaxia: Consiste em
manter a pele limpa, lavar frequentemente as mãos e utilizar roupas, toalhas e
roupas íntimas em bom estado higiênico.
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